Como saber se a sua ideia é uma oportunidade de negócios?
Dicas da colunista Lisandra Thomé.
Sempre bato na tecla de que nós advogados somos empreendedores e, como tais, devemos aprender a ter uma visão empreendedora da nossa carreira, seja como gestores do nosso próprio escritório de advocacia, seja como profissionais empregados ou autônomos.
E uma das características principais do empreendedor é ser visionário e buscar oportunidades de negócios e assim como em qualquer outro negócio, acredito que na advocacia, principalmente nos dias modernos, se o profissional tiver uma visão empreendedora, encontrará grandes oportunidades de negócios para atender às tendências do mercado.
Quando decidimos abrir nossa visão em busca de novas oportunidades de negócios e passamos a pesquisar as necessidades do mercado, um turbilhão de ideias começa a brotar na nossa mente! Se isso já acontece normalmente com você, seja bem-vindo ao mundo empreendedor! Empreendedores estão sempre cheios de novas ideias!
Porém, é preciso separar o joio do trigo, pois nem sempre uma ideia é uma boa oportunidade de negócios.
E como saber se a minha ideia é uma boa oportunidade de negócios?
Bom, em primeiro lugar, para se qualificar uma boa ideia como uma boa oportunidade de investimento, o produto ou o serviço deve atender a uma real necessidade de mercado no que diz respeito à funcionalidade, qualidade, durabilidade e ao preço.
Assim, faça-se as seguintes perguntas para avaliar se a sua ideia é uma real oportunidade de negócio:
• O que está por trás dessa oportunidade?
• Para quem esta oportunidade será desejável?
• Os meus valores sociais e o meu estilo de vida são compatíveis com essa ideia de negócio?
• Existe uma real necessidade para este produto ou serviço?
• Quem serão meus consumidores? Como poderei atingi-los?
• Eles ficarão encantados e entusiasmados com o produto ou serviço?
Com a massificação de faculdades de direito espalhadas pelo Brasil (já chegamos a mais de 1,3 milhão bacharéis em direito, número maior do que o total de advogados formados no resto do mundo!), o que gera uma alta competitividade, a solução para sair da advocacia feijão com arroz é buscar as tendências do mercado jurídico para o desenvolvimento de uma advocacia diferenciada.
Analise as tendências do mercado e pesquise em qual(is) área(s) você poderia desenvolver a sua advocacia com sucesso!
Trabalho muito com os meus clientes de coaching o desenvolvimento dessa visão mais empreendedora para que consigam explorar novas oportunidades de negócios dentro da advocacia de modo que saiam da mesmice e obtenham resultados mais satisfatórios! Alguns clientes já conseguiram desenvolver essa visão e estão construindo suas oportunidades e isso é muito gratificante!
Como transformar a sua ideia em uma boa oportunidade de negócios?
Depois de ter visto que a sua ideia é uma boa oportunidade de negócios, a questão que martela a sua mente é: como transformá-la nessa oportunidade?
Pois bem. Para se transformar uma ideia numa oportunidade de negócios você precisará levar em consideração 4 fatores essenciais, que são:
1. Conhecimentos e/ou Habilidades - busque algo em que você tenha muito conhecimento e habilidade em fazer. O melhor negócio é aquele que consegue juntar suas experiências e conhecimentos com as necessidades de mercado.
Perguntas para identificar isso:
• No que eu sou muito bom em fazer?
• Qual conhecimento que eu possuo em profundidade?
2. Motivação/Prazer - quando você decide começar um negócio por conta própria, ao contrário do que muitos pensam, terá que trabalhar o dobro do que trabalhava quando era empregado, e se você escolher fazer algo do qual não sinta prazer e motivação, esse novo negócio se tornará uma tortura para você e as possibilidades de fracasso serão muito grandes.
Então pergunte-se:
• Eu sentirei prazer em levantar da cama todos os dias para fazer isso?
• Por que eu quero fazer isso?
3. Capital – um dos aspectos principais para se começar um negócio é o capital. Muitos negócios acabam não dando certo e falindo por falta de planejamento correto dos recursos financeiros necessários.
Pergunte-se:
• Eu vou precisar de capital inicial para começar o meu negócio?
• Em caso positivo, quanto?
• Como irei obter esse capital? Usarei capital próprio?
• Precisarei recorrer a empréstimos? Tenho como recorrer a familiares ou amigos para pedir um empréstimo?
• Vou precisar recorrer a bancos? (Essa deve ser a última opção e somente se você realmente precisar).
4. Mercado – é importante você pesquisar e se informar sobre o mercado que deseja atender a fim de verificar a viabilidade do negócio e a possibilidade de aceitação do seu produto ou serviço.
Pergunte-se:
• Existe uma necessidade de mercado para isso que eu sou muito bom em fazer?
• Como eu posso suprir essa necessidade?
• Quem se beneficia com o que eu sei fazer?
• Onde estão esses clientes? Como irei alcança-los?
• Há muita gente já fazendo isso que eu desejo começar a fazer?
Uma dica: Quanto menos gente fizer o que você faz mais caro você poderá cobrar. Se muita gente já faz essa mesma atividade, a concorrência é maior e o valor dos serviços tende a baixar, a menos que você tenha um diferencial que os concorrentes não tem!
Espero ter conseguido abrir um pouquinho a sua mente para a importância de uma visão mais empreendedora para o sucesso da sua advocacia e que essas dicas já tenham servido para te ajudar a identificar uma nova oportunidade a ser explorada por você para que possa obter resultados diferentes.
E se você deseja desenvolver comportamentos e habilidades empreendedoras para mudar a forma com vem tratando a sua advocacia, venha fazer um processo de coaching comigo! Decida fazer de 2017 o seu ano de sucesso!
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Para contatos: contato@lisandrathome.com.br
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Ismênia de Souza Nunes Jornalista06/11/2016 9:55
Olá Lisandra, gostei muito de seu texto. Aproveito para lhe convidar para leitura de dois artigos meus aqui no Jornal Jurid. O colching que realizas é somente presencial e somente direcionado a advogados? EDUCAÇÃO POR UM FIO http://www.jornaljurid.com.br/noticias/educacao-por-um-fio PEC 241 http://www.jornaljurid.com.br/noticias/a-pec-241-e-as-consequencias-para-povo-brasileiro